Bettencourt sobre Moutinho: “Não podíamos continuar com uma maçã podre”

Foto
Bettencourt teceu palavras duras em relação a João Moutinho Raquel Esperança (Arquivo)

José Eduardo Bettencourt, presidente do Sporting, qualificou hoje a atitude de João Moutinho nos “últimos tempos” como “deplorável” e mostrou-se satisfeito com a saída do jogador.

“Como atleta teve um bom comportamento, como homem não deixa saudades.” José Eduardo Bettencourt teceu hoje, em conferência de imprensa, duras criticas a João Moutinho. O presidente leonino afirmou que o médio “não estava à altura dos compromissos” e “não tinha as mínimas condições para ser o capitão de equipa”. “João Moutinho não contava para o Sporting e o Sporting não contava para João Moutinho”, referiu.

Para Bettencourt o " comportamento de João Moutinho nos últimos tempos foi deplorável” e acrescentou: “Se eu não tivesse vivido a situação, não acreditaria que fosse possível descer tão baixo.” Com palavras duras, o dirigente disse ainda que ”no arranque de uma época nova” o Sporting tinha “um pomar com uma maçã podre” e que não era possível “continuar com uma maçã podre”. “Como capitão não perdemos nada.”

A transferência para o FC Porto, aconteceu porque foi a “única proposta” que os “leões” receberam e mais “nenhum clube do Mundo demonstrou interesse”.“Tentámos que ele esperasse mais tempo, de forma a que pudesse surgir alguma oferta do estrangeiro, mas o João perdeu as estribeiras e forçou uma saída para o FC Porto, dizendo-nos que tinha dado a palavra ao FC Porto”, acrescentou.

Segundo Bettencourt, “João Moutinho forçou uma solução interna e disse que, se não jogasse no estrangeiro, queria fazê-lo no FC Porto ou no Benfica”.

O negócio é considerado pelo presidente do Sporting “bom” e por um “valor alto” porque a “machadada final” em João Moutinho surgiu com a não convocação para o Mundial.

Sobre a insatisfação de alguns adeptos, Bettencourt referiu que os “sócios estão tão chocados” como o presidente, mas deixou um recado: “Ninguém me dá lições de sportinguismo. E continua a haver poucos como eu.”

Sugerir correcção
Comentar