Museu de Arte Moderna de Paris reabre após roubo de milhões

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A polícia francesa à porta do museu no dia 20 de Maio REUTERS/Benoit Tessier

"Dinasty" é a exposição que os visitantes poderão ver a partir do dia 11 de Junho no Museu de Arte Moderna de Paris e que marca a reabertura do museu depois do assalto ocorrido no final de Maio. O roubo resultou no desaparecimento de cinco importantes pinturas de Picasso, Matisse, Modigliani, Braque e Léger.

O Museu de Arte Moderna da Cidade de Paris reabre ao público no dia 11 de Junho, às 10h, para a exposição “Dynasty”, avisa o site da Câmara de Paris, responsável pelo museu.

Uma “vernissage” está marcada para as 20h do dia anterior, altura em que o museu abre as portas pela primeira vez desde o roubo que ocupou as primeiras páginas de jornais há duas semanas. Apesar das dúvidas quanto à fiabilidade do seu sistema de segurança depois do roubo das obras de Picasso, Matisse, Modigliani, Braque e Léger, o museu, que fica no centro da cidade, no Palais de Tokyo, reabre agora. “Tudo está em segurança”, assegura a Câmara de Paris.

Depois do roubo das importantes obras, no valor de 100 milhões de euros, soube-se que um relatório de auditoria realizado em 2007 sobre os dispositivos de segurança dos museus da cidade de Paris revelava que eram “particularmente vulneráveis” e que “os meios modernos contra intrusões ou para proteger as obras” não eram “praticamente utilizados”, noticiou o “Le Point”. A Câmara de Paris defendeu-se assegurando que tinha levado a cabo obras importantes recentemente com base nas conclusões deste relatório e revelou que os sistemas de videovigilância foram modificados “quase na totalidade” em 11 museus parisienses, acrescenta o “Le Point”.

A exposição “Dynasty” apresenta uma nova geração de artistas com menos de 30 anos e poderá ser vista até ao dia 5 de Setembro. As obras de 40 artistas ocuparão 5 mil metros quadrados da zona do museu dedicada às exposições temporárias.

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