Falar de Fórmula 1 nos anos 2000 é falar de Michael Schumacher. O alemão transformou-se no piloto mais vitorioso de sempre na competição, com sete títulos mundiais, 91 vitórias e 68 pole positions. Algo que nunca ninguém tinha alcançado. E, para finalizar a década, Schumi vai regressar à F1 em 2010, aos 41 anos.

Dez anos após a criação da Fundação de Serralves, a abertura do seu Museu de Arte Contemporânea, em 1999, cujas exposições batem sucessivos recordes de visitantes, colocou o Porto no mapa da arte contemporânea. É a sua excelente programação que atrai o público, e esse é, paradoxalmente, um dos grandes méritos do projecto de Siza Vieira, cujo edifício não se sobrepõe aos fins que serve. Ao contrário do que aconteceu com os atrasos e polémicas da construção da Casa da Música, nada correu mal com este projecto, o que não admira. Serralves foi sempre um caso feliz, a começar pelo milagre de o seu belíssimo e gigantesco parque ter chegado intacto ao século XXI.

O primeiro foi enviado em 1992, mas foi só esta década que a comunicação na ponta do dedo se tornou um fenómeno de massas. Em, Portugal, 5,8 milhões utilizam este serviço. Entre 2006 e 2008, o número médio de SMS enviados aumentou mais de 70 por cento. Em média, cada utilizador envia 84 por semana. Mas entre os jovens este número ultrapassa facilmente os 200.

Domina a vida política portuguesa na segunda metade da década. Consegue a primeira maioria absoluta para o Partido Socialista, pondo fim a uma curta, mas intranquila, cura de oposição, marcada pelo impacto do escândalo da Casa Pia na direcção de Ferro Rodrigues. Determinado ou arrogante, conforme os pontos de vista, é um primeiro-ministro que prefere a concentração ao diálogo. A maioria absoluta não sobreviveu à crise, ao Freeport e aos conflitos do final do mandato, em particular o que o opôs aos professores. Condenado a governar em minoria, o seu futuro político depende de como se vier a adaptar à situação em que se encontra desde 27 de Setembro.

Saiu da boca de José Mourinho a expressão que haveria de popularizar-se no mundo de futebol: “I think I am a special one.” De facto, é. O treinador português que levou o FC Porto de volta ao topo da elite europeia já deixou marca em Inglaterra (o Chelsea tem muito a agradecer-lhe) e na Liga italiana. Pelo meio, comprou guerras de palavras com muitos treinadores, mas nunca deixou de ser genuíno. “Sou um treinador de top”, assumiu.