Bolívia propõe que metas de redução de emissões sejam decididas num referendo mundial

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O Presidente da Bolívia denunciou negociações secretas em Copenhaga Bob Strong/Reuters

“Se não estivermos de acordo ao nível dos Presidentes, por que não colocar isso às pessoas?”, desafiou Evo Morales na conferência.

O Presidente da Bolívia considera insuficientes as reduções de 50 por cento em 2050 defendidas por países desenvolvidos e fala na necessidade de um número entre os 90 e os cem por cento de redução. Isto para limitar o aumento da temperatura do planeta abaixo dos 2ºC.

“Há países que dizem que se deve deixar a temperatura aumentar até aos 2ºC. Mas, segundo outros, isso significa que ilhas serão eliminadas do mapa, que as neves e os glaciares desaparecerão das montanhas. Isto é muito sério. Nós, enquanto povo, não vamos aceitar isso”.

Evo Morales propôs ainda que, “a partir de agora, todo o dinheiro das guerras deve ir para salvar vidas”.

O Presidente da Bolívia denunciou ainda “negociações secretas, pelos cantos,” em Copenhaga. “Não apoio a forma como isto está a ser feito”.

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