Já há nove detidos por fraude, burla, falsificação, associação criminosa e branqueamento

Para além dos nove presos há mais três arguidos. São todos empresários do ramo alimentar (comercialização de marisco e peixe congelado) que enfrentam acusações de burla qualificada, fraude fiscal qualificada, falsificação de documentos, associação criminosa e branqueamento de capitais.

Este grupo, que actuava preferencialmente nas zonas de Lisboa e Porto, foi alvo de 78 buscas por parte de 318 efectivos da PJ, ASAE, Alfândegas e Direcção Geral das Finanças.

As empresas envolvidas neste esquema que terá lesado o Estado em montantes que já se estimam superiores a cinco milhões de euros, faziam falsos negócios entre si e, em algumas ocasiões, chegavam a declarar falsos roubos de modo a conseguirem indemnizações por parte de, pelo menos, três companhias de seguros.

Segundo a PJ este grupo também simulava negócios com empresas sul-americanas e africanas. Até ao momento já foram canceladas cinco contas bancárias, tendo igualmente sido apreendidos mais de 10 mil euros em dinheiro, suspensas operações de débito de 410 mil euros, apreendidos dois automóveis e sete armas de fogo.

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