"Rockefeller 30" e "Mad Men" vencem os Emmys numa noite de confirmações

Foto
O elenco de "Mad Men" esteve ao lado do produtor executivo da série Matthew Weiner quando recebeu o prémio Mario Anzuoni/Reuters

Confirmaram-se as expectativas: a edição desta noite de entrega dos Emmys, os chamados Óscares da televisão, premiou "Rockefeller 30", "Mad Men" (ambas na RTP2, ambas estreadas no cabo no Meo no FoxNext) e a HBO. A principal vencedora, em número de prémios (sete), foi no entanto uma série da BBC, "Little Dorrit" – uma adaptação de um texto menos conhecido de Charles Dickens.

A noite começou como de costume, com a atenção de duas horas (também transmitida em Portugal pelo canal E!) sobre a passadeira vermelha, os vestidos e os smokings dos actores, argumentistas, realizadores e protagonistas da indústria. E, fora a apresentação de Neil Patrick Harris, que melhorou significativamente o nível dos interlúdios entre anúncios de prémios em relação à edição de 2008 (apresentada por cinco apresentadores de reality TV), a noite prosseguiu como uma repetição do ano passado. Fora as piadas à possibilidade de Kanye West, que há uma semana interrompeu os MTV Music Awards, não estar satisfeito com algum dos nomes vencedores.

"Rockefeller 30" (22 nomeações) foi para casa com cinco Emmys, entre os quais o de melhor série de comédia, de melhor actor de comédia para Alec Baldwin e de melhor argumento em comédia. "Mad Men", a outra favorita (com 16 nomeações), voltou a repetir o título de melhor série dramática e melhor argumento em drama.

A HBO ficou com 21 Emmys de 99 nomeações, sobretudo graças à distinção do telefilme "Grey Gardens", com Drew Barrymore e Jessica Lange, adaptação do filme documental original dos irmãos Maysles, mas também por "Into the Storm", uma minisérie sobre a II Guerra Mundial. E tudo faz lembrar a vitória da outra minisérie de prestígio da HBO que no ano passado arrecadou múltiplos prémios – "John Adams", prestes a chegar ao canal Fox Next em Outubro.

Os outros canais “vencedores” foram a NBC, com 16 prémios, e a estação pública PBS, que exibiu "Little Dorrit", com nove estatuetas. A ABC levou em causa onze (entre as quais a de melhor actor secundário numa série dramática para Michael Emerson, o Ben de "Perdidos", a Fox teve dez e a CBS outras nove.

Tal como previsto e também como em 2008, Glenn Close voltou a ser distinguida pelo papel em "Sem Escrúpulos" (TVI e AXN)na categoria de melhor actriz dramática. Na mesma categoria, mas no masculino, Bryan Cranston voltou a vencer com Ruptura Total (TV Cine 4). Já na comédia, Toni Collette vence por "As Taras de Tara" (FoxLife), deixando para trás outra favorita – Tina Fey, criadora de "Rockefeller 30".

Entre os actores secundários, Cherry Jones ganhou com o papel de Presidente em "24" (RTP2 e FOX) no drama, Kristin Chenoweth pela participação na comédia entretanto cancelada "Bem-me-quer, Malmequer" (Fox Life), e Jon Cryer, de "Dois Homens e Meio" (RTP2) levou o prémio de melhor actor de comédia.

No campo dos programas de variedades e afins, Jon Stewart e o seu "Daily Show" (SIC Radical e SIC Notícias) foram novamente os vencedores como melhor programa e melhor escrita para o género.

Sugerir correcção
Comentar