Maior exposição dos últimos trinta anos sobre pintor Henri Fantin-Latour leva 74 obras à Gulbenkian

Foto
"La Lecture", pintado em 1870 DR

Uma exposição monográfica sobre o pintor francês Henri Fantin-Latour (1836-1904), com 74 obras de pintura, desenho e gravura deste artista contemporâneo da geração impressionista, inaugura a 26 de Junho na Fundação Calouste Gulbenkian.

Trata-se da primeira exposição realizada na Península Ibérica, e a maior em quase três décadas passadas sobre a última grande mostra que lhe foi dedicada.

A exposição - co-organizada pela Fundação Calouste Gulbenkian e pelo Museo Thyssen-Bornemisza - estará patente em Lisboa entre 26 de Junho e 06 de Setembro, seguindo posteriormente para Madrid, onde ficará de 28 Setembro a 10 de Janeiro de 2010.

Vincent Pomarède, director do Departamento de Pintura do Museu do Louvre e grande especialista de pintura francesa da segunda metade do século XIX, é o responsável pelo comissariado da mostra, que ficará instalada na sala de exposições temporárias da sede da Fundação Gulbenkian.

A exposição dedicada a Henri Fantin-Latour é composta por um total de 74 obras, das quais 57 são pinturas, e 17 são desenhos e gravuras. Representam cenas imaginadas, inspiradas na música e na ópera, também retratos e naturezas-mortas, sobretudo com flores.

"La Lecture" (1870) e "La Table Garnie" (1866) são algumas obras emblemáticas de Henri Fantin-Latour, que se formou na Escola Superior de Belas-Artes de Paris.

Foi influenciado pelo movimento do simbolismo, e conviveu com vários artistas da mesma geração que viriam a destacar-se no impressionismo, tais como Manet, Degas e Whistler.

Para além das pinturas de Henri Fantin-Latour existentes na colecção do Museu Gulbenkian, foram cedidas obras de instituições como o Museu d'Orsay e o Petit Palais, em Paris, da Tate Gallery e o Victoria and Albert Museum, em Londres, o Cleveland Museum of Art e o Museum of Fine Arts de Houston, nos Estados Unidos, a Galeria dos Uffizi, em Florença, a Kunsthalle, de Hamburgo, e os nuseus de Belas Artes de Bruxelas, Montreal e de Grenoble.

Sugerir correcção
Comentar