Um filme de vampiros ou possui um grãozinho de loucura, um desmesurado erotismo, ou não faz sentido. O problema com "Crepúsculo" passa pela opção de enveredar por um jogo de sedução sem pinga de nervo (apetecia dizer sem pinga de sangue). Não, não estamos a pedir uma versão "gore", mas pelo menos exigimos que não se confunda um género cheio de pergaminhos (de Tod Browning a John Carpenter) com um "romanceco" de água chilra, para adolescentes pudicas de um qualquer liceu americano. Assim não: se queriam este morno resultado, talvez a comédia romântica tivesse funcionado melhor.
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