Eu Servi o Rei de Inglaterra

É um filme "fora de moda", recheado de remissões para as novas vagas do anos 60 e de truques narrativos previsíveis, exaltando uma boémia perdida no tempo e um gosto acrisolado pela sátira política.

A estrutura em "flash-back" nem sempre funciona, mas a personagem do protagonista acaba por se tornar simpática, de tal modo quer questionar o passadorecente da Checoslováquia ( já inexistente, em todos os sentidos) e recusar juízos morais e redutoressimplismos políticos.

As "desilusões" resultam, porventura, de uma excessiva mitificação do Jiri Menzel de "ComboiosRigorosamente Vigiados" (1966), interessante, mas muito datado e sobrevalorizado, sem a frescura eirreverência das primeiras obras de Vera Chitilova ou de Milos Forman, seus companheiros geracionais.

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