Danielle Arbid, realizadora de origem libanesa, filma uma ressonância dos terríveis anos 80 do seu país natal. Começamos por pensar que o "homem perdido" do título é aquele (Alexander Siddig) que vemos na primeira cena, no Líbano em 1985, e que logo a seguir reencontramos vinte anos depois, exilado na Jordânia.

A seguir entra em cena Melvil Poupaud, fotógrafo francês que anda em périplo pelo Médio Oriente a fotografar raparigas - e também ele parece um "homem perdido". Poupaud, que continua a desfazer-se da imagem jovial e adolescente que foi a sua durante anos, serve ao filme de ponto de vista sobre o primeiro "homem perdido", de identidade incerta e de laconismo quase absoluto. <_mas20_esta20_22_histc3b3_ria20_de20_um20_fotc3b3_grafo22_2c_20_esta20_22_identificac3a7_c3a3_o20_de20_um20_homem22_20_28_analogias20_antonionianas20_que20_nc3a3_o20_serc3a3_o20_totalmente20_disparatadas29_2c_20_nunca20_passa20_de20_umas20_meias-tintas20_contemplativas2c_20_num20_desejo20_de20_aspereza20_que20_resulta20_sempre20_mais20_maneirista20_do20_que20_outra20_coisa20_qualquer2c_20_e20_que20_parece20_servir20_sobretudo20_de20_camuflagem20_para20_o20_facto20_de20_o20_filme20_nunca20_encontrar20_um20_centro20_forte20_ou2c_20_pelo20_menos2c_20_tangc3ad_vel2c_20_como20_se20_nunca20_chegasse20_a20_saber20_o20_que20_quer20_destas20_personagens20_e20_desta20_histc3b3_ria. esta="" _22_histc3b3_ria="" de="" um="" _fotc3b3_grafo22_2c_="" _22_identificac3a7_c3a3_o="" _homem22_="" _28_analogias="" antonionianas="" que="" _nc3a3_o="" _serc3a3_o="" totalmente="" _disparatadas29_2c_="" nunca="" passa="" umas="" meias-tintas="" _contemplativas2c_="" num="" desejo="" aspereza="" resulta="" sempre="" mais="" maneirista="" do="" outra="" coisa="" _qualquer2c_="" e="" parece="" servir="" sobretudo="" camuflagem="" para="" o="" facto="" filme="" encontrar="" centro="" forte="" _ou2c_="" pelo="" _menos2c_="" _tangc3ad_vel2c_="" como="" se="" chegasse="" a="" saber="" quer="" destas="" personagens="" desta="">