O Homem do Ano

Ainda e sempre sobre os restos do cinema clássico e da influência capriana, este "O Homem do Ano" não ofende ninguém, no seu tom semi-caricatural, para servir o carisma de Robin Williams, relativamente controlado, mas, como de costume, propenso a elevar a rábula ao papel de composição de uma personagem. Saborosas são as "charges" a recentes eleições, com recontagens de votos e o exagerado papel da componente televisiva na eleição política. No entanto, fica a pergunta essencial: ainda faz sentido esta "antiga" mania de reciclar o passado, para pouco (ou nada) acrescentar?

Sugerir correcção
Comentar