O Último Rei da Escócia

Nem um filme histórico sobre o regime de Idi Amin no Uganda, nem um filme sobre a vertigem do poder absoluto: "O Último Rei da Escócia", muito agitado e muito movimentado, não procura mais do que os "frissons" de uma viagem no comboio-fantasma da África caótica e terceiro-mundista.

Por alguma razão o momento mais perturbante acontece no genérico final, quando MacDonald nos põe frente a frente com imagens de arquivo do verdadeiro Idi Amin (eventualmente retiradas do documentário de Barbet Schroeder sobre o ditador ugandês). Claro que há o grande Forest Whitaker, finalmente nas luzes da ribalta: a sua composição tem tanto de meticulosidade como de uma certa histeria; mas que ganhe o oscar, faremos de conta que é um prémio de carreira por "Bird" e por "Ghost Dog".

Sugerir correcção
Comentar