Há, no filme, algum desperdício de personagens, apenas apontadas em favor de outros, mas a imagem definitiva é de um verdadeiro corte no real, encenado como ilusão, em poderosos fragmentos, com Maggie Gyllenhall, numa divertidíssima "golddigger", a comandar as operações. O grande "tema" é a manipulação pela manipulação, mas este aparato formal não enfraquece o projecto, antes o transforma numa prodigiosa imitação de vida, mais incisiva do que a anterior experiência do realizador, Don Roos, "O Oposto do Sexo", permanecendo este, o sexo, como o "mcguffin" das ligações internas entre personagens e histórias.
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