Entre os maneirismos e afectações de John Woo (realizador da segunda "Missão Impossível") e o não-estilo de J.J. Abrams é fácil de decidir que até preferimos isto. Transformada em banalíssima "franchise", onde é irrelevante qualquer memória da matriz (seja da série de TV seja da primeira, melhor e mais cerebral versão-filme assinada por Brian de Palma), "Missão Impossível" agora é praticamente só um veículo para Tom Cruise, que de resto é o único actor que aqui tem uma "personagem". Pois que seja: no meio do fogo de artifício e dos truques narrativos passa por aqui uma ansiedade que talvez venha dele (de Cruise), mais do que de qualquer outro. Não impede que possa ser uma presença bastante irritante - mas sempre foi (e isso, feitas as contas, é o que tem mais graça nele).
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