Sydney Pollack tem dias, e o de "A Intérprete" não foi um deles. Por causa de "Random Hearts" (e do seu Harrison Ford em luto selvagem) até vinha em alta. Mas "A Intérprete" limita-se a tentar apanhar um pouco do estilo das ficções "liberais" dos anos 70, com mais pose e enfeites do que outra coisa. A publicidade matraqueianos: pela primeira vez houve autorização para rodar no edifício das Nações Unidas. Mas digam lá se, para além de uma caução realista que ninguém pediu, esse facto tem alguma relevância dentro do filme? O desperdício estende-se à ideia da Babel, desaproveitada para além de dois "gags" com um "exótico" português. Mergulhado na indistinção, Pollack não tem socorro nem na protagonista, uma Nicole Kidman incapaz de ultrapassar o lado estereotipado da personagem.
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