As autoridades de Montgomery, EUA, consideraram que as acusações de ataque sexual de uma mulher contra o actor Bill Cosby não eram suficientemente credíveis e indeferiram o processo.

A mulher acusou o actor de 67 anos, famoso pelo seu "show" televisivo e por filmes como " Ghost Dad", de lhe ter administrado de algum modo um medicamento ou droga, que a deixou atordoada, e de a ter levado para a sua mansão, onde a teria acariciado e apalpado. Acrescentou ainda que quando acordou tinha o sutiã aberto e as suas roupas estavam desarranjadas.. Segundo a acusadora, tudo se passou em Janeiro de 2004, após uma noite em que ela saiu com amigos. A mulher é uma ex-empregada da Temple University, de que Cosby faz parte e onde ambos se conheceram.

Mas o procurador de Montgomery, onde o actor vive e onde o caso foi apresentado, anunciou que não foram encontradas provas credíveis ou admissíveis em tribunal, "pelo que nenhum processo contra o senhor Cosby poderia ser apresentado", conclui, segundo a agência AP.

Bill Cosby já tinha negado as acusações e, após conhecimento da decisão judicial, o seu advogado emitiu um comunicado manifestando a satisfação do actor pela resolução do caso.