Espalha-brasas

Um grupo de jovens candidatos a "profilers" do FBI é levado para um ilha abandonada - uma espécie de campo de treinos do FBI e da Marinha americana - para um derradeiro teste de aptidão. Começam a perseguir um falso "serial killer", mas em pouco tempo, face a mortes verdadeiras, percebem que o "serial killer" não só é real como só pode ser um deles.

A história - narrativa de "grupo" e da sua corrosão - tinha possibilidades; o cenário, cheio de manequins e outras falsidades, também. Mas Renny Harlin não é Carpenter, nem é sequer um "artesão" de sólida segunda linha. É um espalha-brasas com uma sensibilidade de bulldozer, que se enreda em todos os clichés do filme de "serial killers" e os tempera com todos os "truques" de montagem (visual e sonora) disponíveis no catálogo. "Caçadores de Mentes" é um nadinha melhor do que o seu último cometimento (o lamentável "Exorcista"), mas isso não há filme que não seja.

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