Vila Real: autocarros impedidos de começar a circular por falta de matrículas

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Os doze autocarros vão circular em quatro linhas de transporte Paulo Pimenta/PÚBLICO

A falta de matrículas nos autocarros impediu a entrada em funcionamento dos transportes públicos urbanos de Vila Real numa fase experimental, anunciada para hoje pela autarquia, afirmou o vereador Albertino do Fundo.

Os transportes públicos urbanos de Vila Real deveriam ter começado a circular hoje na cidade, numa fase experimental e gratuita que se prolongaria até sábado, dia do seu arranque oficial e definitivo.

No entanto, segundo o vereador, devido a "problemas burocráticos relacionados com a legalização dos veículos" não foi possível dar início às viagens experimentais.

Albertino do Fundo salientou que a Corgobus, empresa criada especificamente para gerir os transportes urbanos de Vila Real, não conseguiu junto da Direcção-Geral de Viação as matrículas para os veículos.

O responsável referiu que a situação deverá estar regularizada nos próximos dias e que a cerimónia do arranque oficial deste serviço se mantém para a manhã de sábado, contando com a presença do secretário de Estado dos Transportes e Comunicações, António Borrego.

O contrato de concessão da rede de transportes urbanos de Vila Real foi assinado entre a empresa municipal de Habitação e Transportes - a VilaRealSocial e a Corgobus, empresa criada especificamente para este fim.

A Corgobus vai colocar em circulação 12 autocarros, com cerca de 40 lugares, que vão circular entre as 07h00 e as 22h00 de segunda a sexta-feira e ao sábado até às 14h00.

O bilhete por viagem vai custar 49 cêntimos e o passe social vai ter descontos para estudantes e idosos.

Os autocarros vão circular em quatro linhas de transporte, que ligarão as zonas do hospital de S. Pedro, Bairro da Araucária, Abambres, Parada de Cunhos, Flores, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Borbela e zona industrial, servindo cerca de 35 mil pessoas.

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