Rohmer retoma a linha do anterior "A Inglesa e o Duque", adoptando, de novo, a História como cenário de fundo (outra vez idealista, outra vez pré-revolucionário, outra vez cínico), e os golpes de bastidores e as maquinações políticas como epicentro. Teatro de enganos disfarçado de falso filme de espionagem, tem, como "A Inglesa e o Duque", uma heroína a carregar aos ombros a sua visão e a prestar contas por isso - mas, aqui, a ser vítima, mais do que do seu idealismo puro, da ausência dele no implacável Rohmer. Não é um filme de época, é um filme que só é possível agora.
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