Não deixa de ser surpreende, em face dos filmes anteriores de Kevin Smith, que "Pai por Acaso" se jogue nos termos da comédia romântica. Não é mau que assim seja, até porque se pressente ao longo do filme um "sopro" de sinceridade que depois se con- firma, no genérico final, com a dedicatória ao recém-falecido pai do realizador (e no fime, a personagem do pai é a mais forte). Depois, Affleck não se sai mal como actor de comédia nem, sobretudo, como intérprete de uma personagem "deslocada" que parece estar sempre a mais ou a menos. O filme nunca ultrapassa uma mediania fluida e bem oleada, mas resulta assim num "Laços de Ternura" entre rejeitados que tem os seus momentos e o seu efeito.
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