Operação "Apito Dourado" é parte de um processo mais alargado, diz director da PJ

Foto
PUBLICO.PT

O director nacional da Polícia Judiciária (PJ), Adelino Salvado, avisou hoje, numa entrevista ao “Correio da Manhã”, que a operação "Apito Dourado", que envolve, entre outros, Valentim Loureiro, corresponde apenas a uma parte de um processo mais alargado.

"Este processo ["Apito Dourado"] é só uma certidão de outro, maior, que está a ser conduzido pelo Ministério Público", disse Adelino Salvado, adiantando que não pode "esclarecer o âmbito desse processo".

Na entrevista, Adelino Salvado esclarece que a PJ actuou, na operação "Apito Dourado", "sob a directa orientação do Ministério Público e na sua dependência funcional", adiantando que o processo "não foi investigado pelo Departamento Central de Investigação e Combate ao Crime Económico e Financeiro (DCCIEF) por existir no Porto uma secção da mesma direcção nacional" e por não se tratar de um caso de âmbito nacional.

Questionado sobre se soube da operação "Apito Dourado" desde o início, Adelino Salvado respondeu que a "Direcção Nacional da Polícia Judiciária teve conhecimento atempado da evolução do processo, através dos seus canais próprios e nos momentos adequados".

Sobre a passagem do actual responsável máximo do DCCIEF, Albano Pinto, pela Comissão Disciplinar da Liga de Clubes, cujo máximo dirigente é Valentim Loureiro, Adelino Salvado disse ter a "máxima confiança e respeito" por aquele seu colega.

Sugerir correcção
Comentar