Por contraponto claro a "Les Triplettes", "Kenai e Koda" (não seria mais eficaz a tradução literal de "Irmão Urso"?) aposta na conservação, no "déjà vu" da Disney, sem qualquer interesse adicional, que não o de um virtuosismo visual isolado do objecto a que se aplica. Um pouco como em "Pocahontas", assistimos a uma infantilização do imaginário americano, em monótona glosa de temas esgotados, a solidariedade, a antropomorfização dos bichos, a eternização de um olhar acrítico sobre o material legendário autóctone. Falta-lhe, inclusive, o humor que resgatava outros produtos da fábrica Disney (de "Robin dos Bosques" a "Os 101 Dálmatas"), num projecto industrial, com público-alvo bem determinado, mas sem rasgo nem emoção. Uma gigantesca maçada com sucesso garantido pelas estratégias de promoção e pouco mais.
Gerir notificações
Estes são os autores e tópicos que escolheu seguir. Pode activar ou desactivar as notificações.
Gerir notificações
Receba notificações quando publicamos um texto deste autor ou sobre os temas deste artigo.
Estes são os autores e tópicos que escolheu seguir. Pode activar ou desactivar as notificações.
Notificações bloqueadas
Para permitir notificações, siga as instruções: