Tudo óbvio

Continua (até quando?) a saga da cassete assassina, com o poço e a menina mal-amada e todo o arsenal de bugigangas de terror ou falso terror. É verdade que, desta vez, se optou por uma ainda mais violenta caricatura, cruzando-o com ameaças ao presidente dos EUA (um divertido "cameo" de Leslie Nielsen) e com um humor de puro "nonsense", à americana, bem óbvio e sublinhado. Aliás óbvio é tudo, desde os talentos físicos de Pamela Anderson até à magia de Queen Latifah. Há saborosos momentos de incorrecção política, como o episódio do padre "babysitter" ou a revisita, com feroz humor negro, à "tragédia" da mulher partida em duas, que marca a personagem de Martin Sheen. No entanto, aos muitos "gags" falta uma maior unidade que faça de um amontoado de ideias - algumas boas - um filme.

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