Há várias coisas simpáticas em Edward Zwick. Uma delas é o seu gosto pelo filme de guerra ("Glory", "Coragem Debaixo de Fogo") e pela abordagem da instituição militar. "O Último Samurai", aparentemente, também se aproxima disso. Mas aí entra em cena a coisa mais antipática de Zwick: uma propensão para o "épico" que ele é melhor a sonhar do que a concretizar. O resultado é natural: "O Último Samurai" é melhor quando é "intimista", quando não se passa nada (as cenas no Shangri-La que é a pequena aldeia dos samurais), do que quando é suposto ser empolgante - a parte final é mesmo enfadonha, e arrisca-se a destruir o capital de simpatia que a hora e meia anterior conseguira gerar.
Gerir notificações
Estes são os autores e tópicos que escolheu seguir. Pode activar ou desactivar as notificações.
Gerir notificações
Receba notificações quando publicamos um texto deste autor ou sobre os temas deste artigo.
Estes são os autores e tópicos que escolheu seguir. Pode activar ou desactivar as notificações.
Notificações bloqueadas
Para permitir notificações, siga as instruções: