Os críticos franceses, que prestaram o seu culto, chamaram-lhe um filme monstro, por outras razões. A definição servirá, também, para as que aqui se invocam: um filme enxertado a Tarkovski e Kiarostami, sob fundo metafísico. É verdade que existem nele planos siderantes (como o "travelling" final), é verdade que "Japón" parece evoluir com a liberdade e segurança de quem só tem de responder perante si próprio, mas há algo de "poseur" na ostentação de tantas marcas de puritanismo - a violência, a doença, o retorno à natureza. O mistério de "Japón" é não ter mistério.
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