Nada mau...

O cinema independente americano tem a vantagem de poder sair para fora dos esquemas industriais, usando, mesmo assim nomes sonantes do "entertainment". Neste caso, trata-se mesmo de um "veículo" para Jennifer Anniston, uma espécie de "Madame Bovary" da América profunda, perdida entre a tristeza de um quotidiano sem horizontes e a sua própria incapacidade de transgressão. Roçando o "film noir" e o melodrama social, "É Agora ou Nunca" nunca chega a conseguir o "golpe de asa", mas constrói uma atmosfera forte e apresenta personagens credíveis e bem desenhadas. Já não é nada mau...

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