Como em outros filmes de Peter Weir, procura recobrir-se a acção de alguma ponderação, de um modo de interrogar os dados expostos. O que é grave neste drama náutico, ambientado durante as campanhas napoleónicas, passa sobretudo pela ausência de conflito dramático, pela vacuidade de ponto de vista, fazendo avultar os valores de produção. Ao contrário dos clássicos do género, dos filmes de piratas puros e duros, ao paradigmático, "Epopeia nos Mares" de Raoul Walsh, "Master and Commander" não é carne nem peixe, nem filme de aventuras, nem meditação filosófica (ou histórica) sobre um mundo ou uma época.