É dificil dizer que se trata de um filme plenamente conseguido. Mas é muito curioso encará-lo como contraponto ficcional ao documentário ("Luz Submersa") que Matos Silva realizou anteriormente, parecendo que "O Rapaz do Trapézio Voador" serve sobretudo para recentrar o que nesse outro filme ficava apenas em entrelinhas: o retrato de um Portugal interior, alheado e isolado, uma espécie de "deserto de almas" onde tudo e todos está condenado ao desaparecimento (se é que alguma coisa ainda não desapareceu). Pesem todas as fragilidades do filme, há nele um esboçar de um discurso nem por isso muito comum.
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