Argumento simplista

Depois do horrendo "XXX", eis mais um veículo para o inefável Vin Diesel: Sean Vetter (Diesel), um herói puro e duro do combate aos cartéis da droga, depois de prender o "big boss", "Memo" Lucero, vê-se alvo de um misterioso Diablo.

O argumento é do mais simplista que imaginar se pode, de tal modo que não existe uma só "reviravolta" que não seja previsível. Até a identidade do dito cujo Diablo, revelada no final, se adivinha com relativa facilidade desde o meio do filme. Sobre os talentos de actor que encarna o herói, estamos conversados: um matulão com cara de poucos amigos, inexpressivo e patético. A realização de F. Gary Gray, confusa e arrastada, contribui para a sensação de tédio que nos avassala durante o que se supõe ser um filme-de-acção. A sequência da prisão de Lucero e sobretudo a "surpresa" da sua captura final podem ser consideradas como modelos de inépcia narrativa, a mostrar a todos os estudantes de cinema como exemplo do que não deve e não pode ser feito.

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