A velha fórmula

Por cá nunca tínhamos visto nada, mas "Peau d'Ange" já não é o primeiro filme realizado por Vincent Pérez.

O mínimo que se pode dizer é que só por este filme não se fica com muita vontade de conhecer os outros. Não é que haja alguma coisa de fundamentalmente errado; não há, é até um filme bastante correcto e seguro. Mas também não há nada de particularmente estimulante, sendo (como tantos outros filmes médios fraceses de hoje em dia) uma mera aplicação, por escorreita que seja, da velha fórmula do naturalismo francês, com as suas histórias catárticas, sobre fundos de conflito familiar ou passional. Nada contra - o problema é que não parece que aqui se vá muito para além do cumprimento da fórmula.

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