Martin Richards recebeu o Óscar de melhor filme pela produção de “Chicago”, marcando assim o regresso dos musicais à ribalta de Hollywood e ultrapassando os restantes rivais.
Também nomeados para a estatueta mais ambicionada estavam “As Horas” (Scott Rudin e Robert Fox); “Gangs de Nova Iorque” (Alberto Grimaldi e Harvey Weinstein); “O Pianista” (Roman Polanski, Robert Benmussa e Alain Sarde); e “O Senhor dos Anéis – As Duas Torres” (Barrie M. Osborne, Fran Walsh e Peter Jackson).
O filme, que arrancou com 13 nomeações, é a versão cinematográfica do musical multi-premiado de Bob Fosse e é o primeiro filme de Rob Marshall (coreógrafo da Broadway e nomeado na categoria de melhor realizador, Óscar arrecadado por Polanski).
Nos loucos anos 20, tudo o que reluz é fama, mas em Chicago só há espaço para uma estrela! Velma Kelley (Catherine Zeta-Jones, melhor actriz secundária) é uma corista famosa que faz sensação e tem todos os homens aos seus pés. Quando mata o marido infiel contrata um advogado, Billy Flynn (Gere), que transforma o seu caso no centro das atenções dos media, o que só aumenta a sua popularidade. Roxie Hart (Renée Zellweger) é uma aspirante a estrela que acaba por ir também parar à prisão quando o namorado a tenta deixar. Billy não deixa escapar uma boa história que faça as capas de todos os jornais e oferece-se assim para tomar também conta do caso de Roxie, adiando o de Velma. Ambas passam por várias dificuldades, mas nada as faz parar na sua luta pela conquista da celebridade.
O filme conquistou ainda as estatuetas de melhor direcção artística, guarda-roupa, som, actriz secundária, montagem.
