Ficha técnica


Objecto: Intenção voto legislativo/ avaliação líderes partidários

Universo: Eleitores residentes em Portugal em lares com telefone fixo.

Amostra: Aleatória estratificada por região, habitat, sexo, idade, actividade, instrução e voto legislativo, polietápica e representativa do universo, com 600 entrevistas telefónicas (340 mulheres). Desvio padrão máximo de 0,020.

Composição: Proporcional pelas variáveis de estratificação.

Respostas: Taxa de resposta de 84,9 por cento.

Realização: 4 e 5 de Novembro de 2002, pela Aximage, com a direcção técnica de Jorge de Sá e Luís Reto.




Francisco Louçã é o líder mais popular

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De zero a vinte, os inquiridos da sondagem dão 10,6 a Francisco Louçã, transformando-o no líder mais popular Inácio Rosa/Lusa

De acordo com a última sondagem SIC/Visão, o líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, aparece à frente das preferências dos portugueses nas notas que atribuíram ao desempenho dos líderes partidários.

De zero a 20, os inquiridos da sondagem dão 10,6 a Francisco Louçã, logo seguido, com a nota 10, do líder socialista, Ferro Rodrigues. Todos os outros têm desempenho negativo: Carlos Carvalhas com 9,2; Durão Barroso com 8,5; e Paulo Portas, no último lugar da "pauta", com apenas 7,6 por cento.

Assim fica demonstrado que os portugueses penalizaram os líderes dos partidos na coligação maioritária, sobretudo Portas, provavelmente devido ao seu alegado envolvimento no Caso Moderna e nas demissões na PJ.

No que diz respeito às intenções de voto, o Partido Socialista aparece à frente, com 40,9 por cento dos inquiridos a dizerem que se as eleições fossem hoje votariam no partido de Ferro Rodrigues. Logo abaixo surge o PSD, com 35,6 por cento das intenções de voto.

Aos primeiros dias de Novembro – esta sondagem decorreu entre os dias 4 e 5 – 6,5 por cento dos potenciais eleitores dava o seu voto ao Partido Comunista e 4,0 votava no Bloco de Esquerda, resultado muito diferente do que se poderia esperar, dada a popularidade do seu líder partidário nesta mesma sondagem.

Registe-se, porém, o elevado número de potenciais abstencionistas - 36,9 por cento - de indecisos - 6,7 por cento - e de pessoas que votariam em branco ou anulariam o voto - 4,0 por cento.

Por fim vem o CDS-PP, com uns escassos 2,3 por cento, metade do que obtivera há dois meses.

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