Portugal tem cerca de trinta espécies animais em perigo de extinção
As espécies em perigo de extinção vão estar em análise na Convenção Internacional sobre Comércio de Espécies Ameaçadas (CITES), a partir de amanhã em Santiago do Chile.
Em Portugal Continental, são doze os mamíferos que se encontram "em perigo", categoria que aponta para que a sobrevivência da espécies seja "improvável se os factores limitantes continuarem a actuar".
O lobo, o lince ibérico, a baleia azul e várias espécies de morcegos estão entre os mamíferos do continente em perigo de extinção. Doze espécies de aves estão igualmente ameaçadas em todo o território português, entre as quais a cegonha-preta, águia-real, águia-pesqueira, caimão e priolo.
Também três espécies de peixe das águas portuguesas correm o risco de desaparecer: esturjão (solho), saramugo e salmão, de acordo com os dados do Sistema de Informação do Património Natural do ICN.
Dadas já como extintas figuram apenas duas espécies: a cabra- montez e o pombo-claro.
No entanto, a lista de espécies consideradas vulneráveis é extensa e inclui espécies que "entrarão na categoria em perigo num futuro próximo".
Toupeira-de-água, abetarda, rola, corvo, lampreia, sável, melro-de-água ou peneireiro-das-torres são algumas das 43 espécies animais que figuram na lista dos "vulneráveis".