"Big Brother" com um cheirinho de artes marciais

É o regresso (e já foram tantos...) de Michael Myers, em mais um capítulo - o oitavo, para aqueles que ainda se dão ao trabalho de contar - totalmente desnecessário da série iniciada, de forma magistral, por John Carpenter em 1978. O assassino aparentemente incansável - os 25 anos de matanças não parecem passar por ele... - volta à sua casa, onde encontra um grupo de jovens (não muito inteligentes, como convém) concorrentes de um programa televisivo que aí está a decorrer.

É "Halloween" actualizado à era da net e em versão "Big Brother", com um cheirinho de artes marciais para ajudar à festa. Quem realiza é Rick Rosenthal, o autor do segundo capítulo, que faz as vezes de obra-prima ao pé desta desculpa esfarrapada para continuar a aproveitar personagens e situações que já nada têm para oferecer. Além do mais, a presença de Jamie Lee Curtis nos momentos iniciais serve apenas para nos recordar que, infelizmente, a sua carreira já conheceu melhores dias. Já agora, aqueles que estiverem interessados ficam desde já a saber que o final deixa, como seria de esperar, a porta aberta para "Halloween 9"...

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