Um colosso pode, afinal, cair por pouca coisa. Não será o caso de Werner Herzog, porque "Invencível" é filme para esquecer, de onde estão ausentes as marcas reconhecíveis do realizador de "Fitzcarraldo". Aqui até tem história, mas não tem actores, e tudo parece redundar num penoso e artificial jogo de marionetas, com uma banalidade narrativa em pano de fundo. Um judeu colossal parte para Berlim nas vésperas da ascensão de Hitler ao poder. É eleito como um novo Sansão para proteger o seu povo - permanece "invencível" até que um pequeno acidente o deite por terra. Herzog desaproveita o facto com indulgência e parece não saber o que fazer com o lado mais obscuro do filme - o caricatural mestre do oculto interpretado por Tim Roth -, onde porventura ainda poderiam surgir ecos da sua obra anterior.
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