Pode até ser o filme mais ambicioso de Teresa Villaverde. Porque depois de três obras onde a câmara acompanhava a vibração dos corpos, o mais difícil talvez seja parar. Há momentos em que essa é a única forma de chegar a algum lado. Não é o caso de "Água e Sal": há uma mulher em processo de recomposição, à procura do que nem ela sabe definir. Mas, se o filme tratará de lhe responder - anda à procura de uma libertação -, tudo o resto permanecerá em falta, com personagens que nem chegam a existir (os exemplos mais extremos são os de Maria de Medeiros e Chico Buarque) ou, pior, que só parecem existir para preencher o vazio.
Gerir notificações
Estes são os autores e tópicos que escolheu seguir. Pode activar ou desactivar as notificações.
Gerir notificações
Receba notificações quando publicamos um texto deste autor ou sobre os temas deste artigo.
Estes são os autores e tópicos que escolheu seguir. Pode activar ou desactivar as notificações.
Notificações bloqueadas
Para permitir notificações, siga as instruções: