Épico de longo fôlego

A tendência para comparações entre "Harry Potter" e "O Senhor dos Anéis" não faz grande sentido, para além do facto de se tratarem da adaptação de dois "best sellers" cujos universos se tocam - e de ambos terem mágicos anciãos de longas barbas brancas. No caso do primeiro, Chris Columbus imiscuiu-se de lhe conferir uma visão própria; no caso do segundo, o neo-zelandês Peter Jackson realizou um épico de longo fôlego (de longas paisagens verdejantes), trazendo para dentro do filme o seu "background" "trash". Como é que Jackson consegue misturar o "scope" dos westerns com a figuração grotesca dos seus "orcs" e polvos gigantes e o "kitsch" insensato de algumas cenas? A resposta é bem capaz de merecer uma espreitadela.

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