Fintar o Destino

Se quisermos servir-nos de uma apropriada metáfora futebolística, diremos que esta simpática primeira-obra de Fernando Vendrell opta por jogar à defesa, não vá a boa intenção dos objectivos e a coerência exemplar das personagens contribuir para desguarnecer o meio-campo de uma narrativa pouco ambiciosa. Bastaria, porém, o modo como se retrata esse resto de Império consumado no imaginário futebolístico e a simplicidade com que se define a oposição entre duas culturas para chamar a atenção para um novo cineasta, capaz de, no futuro, jogar para bem mais do que um empate técnico.

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