Autópsia revela que Astori morreu devido a problema cardíaco

Numa primeira análise da autópsia, a morte do jogador da Florentina, deveu-se devido a uma bradiarritmia, provavelmente por causas naturais.

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Astori foi encontrado morto no seu quarto este domingo LUSA/FABIO MURRU

A procuradoria de Udine está a investigar a morte do futebolista Davide Astori, de 31 anos, não descartando a possibilidade de um “homicídio culposo” e abriu um processo-crime.

“Abrimos um procedimento criminal com hipótese de homicídio culposo, contra desconhecidos, e aguardamos pelo resultado da autópsia”, anunciou esta segunda-feira à Radio RAI o procurador Antonio de Nicolo, esclarecendo que está é uma medida “obrigatória” em circunstâncias como estas.

O jogador da Fiorentina foi encontrado morto neste domingo no quarto de um hotel onde a equipa estava a estagiar com vista a um jogo com a Udinese para a Série A italiana. A autópsia que determinará as causas da morte tem lugar terça-feira, após o que o corpo seguirá na quarta-feira para Florença, onde ficará em câmara-ardente no centro técnico federal de Coverciano. O funeral realiza-se nesta quinta-feira.

Na Fiorentina desde 2015, Astori tinha passado pela Cremonese, Cagliari e a Roma, tendo sido noticiada a intenção do clube de Florença de renovar com o atleta. Astori alinhou 14 vezes pela selecção italiana.

Nesta terça-feira, a possibilidade de homicídio como a causa de morte do defesa italiano foi posta de parte, após serem conhecidos os resultados da autopsia. Os resultados revelam que o jogador faleceu por causas naturais, mais concretamente um problema cardíaco.

Em referência à causa de morte, pode ser indicado uma morte cardíaca, sem evidência macroscópica, provavelmente devido a uma bradiarritmia, com congestionamento polivintético marcado e edema pulmonar. Para o diagnóstico definitivo, são necessários histológicos detalhados”, concluiu a autópsia ao capitão da Fiorentina, segundo o procurador de Udine Antonio De Nicolo.

A autópsia foi feita pelo director de patologia vascular da Universidade de Pádua, Gaetano Thiene, e pelo anatomopatologista Carlo Moreschi, professor da Universidade de Udine.

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