INEM recebeu 1,3 milhões de chamadas de emergência em 2016

Operador do INEM pede a quem liga que se preocupe em explicar "de forma simples e clara" a localização exacta.

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Paulo Pimenta

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) atendeu 1.370.349 chamadas de emergência em 2016, das quais resultou a activação de 1.280.322 meios de emergência, como ambulâncias, motas ou helicópteros. Foram mais 67.391 chamadas do que no ano anterior, segundo uma nota divulgada nesta sexta-feira por este organismo do Ministério da Saúde. 

As chamadas efectuadas para o 112 (número europeu de emergência) são atendidas pela PSP e GNR que as encaminha para os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM sempre que o motivo da chamada esteja relacionado com urgências ou emergências médicas. Nesta central do INEM, os profissionais “avaliam todos os pedidos de socorro recebidos, com o objectivo de determinar os recursos necessários e adequados a cada ocorrência”, refere-se na nota.

O aumento do tempo de resposta às chamadas de emergência feitas para os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) levou o Ministério da Saúde a tomar medidas para alterar o seu sistema de funcionamento. Um despacho que foi publicado esta sexta-feira em Diário da República, prevê a criação de um grupo de trabalho para enfrentar a este problema.  

Em 2016, o atendimento das mais de 1,3 milhões de chamadas de emergência deu origem à activação de quase 1,29 milhões de meios de emergência, entre os diversos tipos de ambulância (emergência médica, socorro, suporte imediato de vida, transporte inter-hospitalar pediátrico), motas de emergência, viaturas médicas de emergência e reanimação e helicópteros. O instituto explica que os meios são seleccionados mediante a situação clínica das vítimas, a proximidade do local da ocorrência e a acessibilidade ao local da ocorrência.

Paulo Rebelo, operador do INEM, sublinha a importância de quem liga para o INEM explicar “de forma simples e clara” a localização exacta e, sempre que possível, com indicação de pontos de referência, o número do telefone de que está a ligar, o tipo de situação (doença, acidente, parto), o número, o sexo e a idade aparente das pessoas a necessitar de socorro, além das queixas principais e as alterações que observa.

“As perguntas feitas pelos profissionais dos CODU são muito importantes para a actuação do INEM, pois visam determinar a gravidade da emergência e o meio de socorro mais adequado para dar resposta à situação em questão”, adianta.

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