Valentino Rossi impõe-se a Marc Márquez na Catalunha

O espanhol deixou fugir o primeiro lugar na corrida, mas recuperou a liderança do Mundial com a queda de Jorge Lorenzo.

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Rossi festeja o seu triunfo em Barcelona LLUIS GENE/AFP

As Yamaha estiveram em destaque este domingo na corrida de MotoGP do Grande Prémio da Catalunha pelas boas e más razões. Se, por um lado, Jorge Lorenzo teve uma manhã infeliz ao ter que abandonar a corrida, Valentino Rossi foi feliz com a conquista da sua sexta corrida no circuito catalão.

A descarga de adrenalina que “Il Dottore” recebeu no circuito foi tanta, que esqueceu tudo e reconciliou-se com Márquez (Honda), após oito meses de "guerra". No final da corrida deu a mão ao espanhol e felicitou-o pela corrida. Talvez esta euforia se deva ao facto de o percurso, alterado por motivos de segurança, ser mais benéfico para as Honda do que para as Yamaha. Rossi acusou Márquez de sugerir, na reunião da Comissão de Segurança que decorreu após a morte de Luis Salom, um trajecto ao seu gosto, mas no final foi o italiano quem beneficiou. 

Jorge Lorenzo, também Yamaha, apesar de ter sido o melhor na saída, como sempre, e ter-se instalado na liderança, foi surpreendido. A nove voltas do final da corrida, Andrea Iannone chocou violentamente com a moto de Lorenzo e, na curva dez, caiu por terra a liderança do espanhol do mundial, com o abandono da corrida e com o segundo lugar de Márquez, no final.

Para Miguel Oliveira, em Moto2, foi um dia feliz. O português alcançou o seu melhor resultado esta época: “Consegui fazer uma boa corrida, manter um bom ritmo, não cometer erros e no final acabar na minha melhor posição até ao momento”, afirmou. O piloto da Kalex pontuou pela quarta vez esta época.

Em Moto3, Jorge Navarro ficou à frente de Brad Binder, líder do Mundial, no GP da Catalunha. No entanto, continua a 44 pontos do sul-africano no campeonato.

Homenagem a Luis Salom

À margem da corrida, este domingo viveu-se um momento muito emocionante no Grande Prémio da Catalunha. Depois de um fim-de-semana complicado, em que tanto os pilotos como as equipas e os profissionais que trabalham em MotoGP continuaram o trabalho após a morte do piloto de Moto2, Luis Salom, os pilotos uniram-se na linha da meta para recordar o maiorquino e dar força à equipa Stop and Go. Texto editado por Jorge Miguel Matias

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