Clubes da II Liga vendem direitos televisivos à Meo

Os emblemas do escalão secundário do futebol português vão receber 500 mil euros por época durante três anos.

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A II Liga garantiu uma importante fonte de financiamento Gonçalo Delgado/NFactos

A Comissão da II Liga de futebol acordou a venda dos direitos televisivos com a Meo nas próximas três épocas, sendo que cada clube vai receber 500 mil euros, segundo o presidente da Oliveirense, José Godinho.

O dirigente, que é também presidente da Comissão de clubes da II Liga, admitiu, que "o acordo é de 500 mil euros por ano, por cada clube, e inclui a venda dos direitos televisivos e de publicidade nas costas das camisolas".

"Além disto, os dois clubes que garantirem a subida vão passar a receber 3,5 milhões de euros", acrescentou.

Neste acordo, a operadora “fica obrigada a transmitir jogos da II Liga, embora ainda não esteja definido em que plataforma, e fica previsto também que, se conseguir vender os jogos para o mercado asiático, os clubes terão direito a 30% do valor desse negócio".

José Godinho explicou ainda que as negociações já estavam a decorrer há algum tempo e com um valor superior ao que ficou agora estipulado - 600 mil euros. No entanto, cinco clubes (Desportivo de Chaves, Farense, Académico de Viseu, Famalicão e Desportivo das Aves) fecharam o acordo de forma individual, com a colaboração da Liga de clubes, por 500 mil euros, "uma situação que obrigou à revisão do acordo".

"Os clubes foram confrontados com o modelo da Liga de clubes para a II Liga e que previa que cada clube receberia 300 mil euros. Ficámos preocupados e resolvermos avançar nós com as negociações. Na sexta-feira passada reunimos com os representantes da Altice e chegámos a compromisso para os 600 mil euros", começou por explicar o presidente.

Contudo, de acordo com o dirigente, mais tarde, o representante máximo em Portugal da Altice disse que o negócio, com os pressupostos que tinham sido estipulados, “ficava sem efeito visto que já havia acordos individuais com clubes da II Liga por 500 mil euros”.

José Godinho esclareceu também que a Nos não mostrou abertura para negociar, alegando que já tinha esgotado a verba disponível.

 

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