PÚBLICO foi o jornal que mais cresceu em assinaturas digitais

Dados da APCT revelam nova quebra na venda de jornais. As assinaturas digitais aumentaram 67,6% até Agosto.

Foto
Daniel Rocha

Entre os cinco jornais generalistas nacionais, o PÚBLICO foi o que mais cresceu em termos de assinaturas digitais entre Janeiro e Agosto deste ano. Segundo números da Associação Portuguesa de Controlo de Tiragens (APCT), o diário quase duplicou o número de subscrições em relação ao período homólogo do ano passado. Nas edições impressas, o PÚBLICO surge em terceiro, numa lista liderada pelo Correio da Manhã (grupo Cofina).

No segmento digital, o PÚBLICO teve mais 5813 assinaturas do que em 2014, chegando a Agosto deste ano com uma quota de mercado de 46%, com um total de 12.766 assinaturas. Os restantes diários registaram também subidas nas subscrições digitais. O Jornal de Notícias (Global Media Group) elevou em 85 o número para um total de 3184, seguido do Diário de Notícias (Global Media Group) com mais 140 para 1346 assinaturas. O i chegou a 64 vendas digitais, o triplo do conseguido no ano passado.

Se analisadas todas as publicações generalistas, o Expresso (Impresa) lidera no número de assinantes. O semanário teve um aumento de 5597 assinaturas online, para 16.748. Ainda nas publicações semanais, a Sábado (Cofina) vendeu mais 364 subscrições do que no ano passado, totalizando agora 1387, enquanto a Visão (Impresa) perdeu 556, situando-se, segundo os números mais recentes da APCT, em 3663 assinaturas.

No total, o mercado digital registou uma subida das assinaturas para 27.739, mais 67,6% que no ano anterior.

Nas contas ao que aconteceu em banca, a APCT indica que houve uma quebra generalizada, em média, das vendas, com menos 13.496 exemplares a serem adquiridos, o que, comparando com o período entre Janeiro e Agosto do ano passado, dá uma queda de 6,7%.

A liderar o mercado está o Correio da Manhã. O diário tem uma quota de mercado de 56% nos primeiros oito meses de 2015, com 105.519 exemplares vendidos por edição, menos 5004 que no período homólogo de 2014. O Jornal de Notícias está em segundo lugar, com 47.349 unidades, mas foi o generalista que registou a maior queda, com menos 5591 jornais vendidos em banca. A sua quota de mercado é de 25%.

O PÚBLICO sofreu também uma descida nas vendas, com menos 994 exemplares, sendo que o balanço final foi de 14.924 unidades vendidas. O diário manteve a quota de mercado em relação ao ano passado, de 8%. Segue-se o Diário de Notícias, com menos 1800 exemplares, para 10.489 no total em 2015 (quota de 6%). O i foi o único jornal a ter subidas, passando para 3969 exemplares este ano, mais 530 que em 2014 (quota de 2%).

Em termos de circulação total paga, incluindo os segmentos digital e em papel, o mercado perdeu, em média, 2229 exemplares, menos 0,9% em relação ao mesmo período de 2014. O PÚBLICO foi o generalista que mais cresceu, com uma subida de 18%, com mais 5120 exemplares vendidos, para um total de 33.636.

“O crescimento do PÚBLICO é o maior do mercado e é particularmente impressionante quando olhamos para a nossa concorrência directa e quando o mercado da imprensa diária caiu. Só posso agradecer o esforço e rigor de todos os que fazem o PÚBLICO todos os dias e a confiança de todos os que o compram, em papel ou no digital”, diz a directora do jornal, Bárbara Reis.

Correio da Manhã foi, por sua vez, o jornal que registou a perda mais significativa, com menos 4242 unidades (-3,8%). Além do diário da Cofina, houve também registo de quebras no Jornal de Notícias, com menos 4067 exemplares diários (-6,6%) do que em relação ao ano passado, e no Diário de Notícias, que em circulação perdeu 1251 unidades, o que significou uma diminuição de 7,6%.

Além do PÚBLICO, o saldo foi positivo para o i, que subiu 12,4% em circulação, com mais 503 jornais vendidos. Entrando no grupo das publicações semanais, o Expresso também cresceu, com mais 5025 exemplares comercializados (subida de 5,6%). Já as revistas Sábado Visão sofreram quebras de 2574 e 3646 unidades, respectivamente, o que representou uma variação de menos 4,6 pontos percentuais para ambas.

Sugerir correcção
Ler 2 comentários