Porque em volta dele tudo é desperdício, seja a questão sexual propriamente dita, seja a questão “étnica” (como se a Turturro, actor de Spike Lee, tivesse passado pela cabeça fazer uma espécie de Do the Right Thing no bairro judeu de Brooklyn). Portanto, e num prodígio de falta de união, vivem aqui três filmes de costas voltadas uns para os outros: o filme de Woody Allen, o filme das aventuras sexuais do gigolo de Turturro, o filme da pobre viúva judia de Vanessa Paradis. O problema é que dizer “vivem” é força de expressão. “Não vivem”, pura e simplesmente, sufocados à nascença pela direcção básica, certinha e insípida como uma redacção escolar de Turturro, definitivamente uma presença interessante à frente das câmaras mas uma não-entidade atrás delas.
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