Bug

William Friedkin, um dos nomes grandes da década de 70, "ressuscita" com "Bug", um fortíssimo ensaio sobre a teoria da conspiração, a lembrar o cinema excessivo e provocatório de um Samuel Fuller, por exemplo.

Mais interessado na exploração simbólica de um "mood", do que numa narrativa ordenada e discernível, Friedkin opta pela abstracção, poruma "biografia" da psicose colectiva, atirando em todas as direcções, sem preocupações de correcção política, nem de coerência individual.

Tudo é fogo, incandescência, crença num cinema de autor, radical e iconoclasta. Por vezes perde-senum discurso histérico e inconsequente, mas acaba portriunfar pela atitude de total não conformismo. Um regresso a saudar.

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