Olhar vibrante

Trata-se de um vibrante olhar sobre o presente de uma comunidade galega a braços com o desemprego e com a falta de perspectivas: económico, forte, negro. No centro, uma imensa interpretação de Javier Bardem e a capacidade para realizar um cinema militante sem demagogias nem facilidades. O final em aberto, irónico e comovente, provoca, no entanto, algumas perplexidades, na medida em que acaba por diluir, de alguma maneira, muita da carga política que o filme também contém.

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