Famosa ficou a "boutade" de Fritz Lang de que o Cinemascope só servia para filmar serpentes ou procissões. Verdade ou invenção, ela reflecte, porém, alguma incomodidade em relação ao formato. E, não obstante, "Moonfleet" aproveita ao máximo a respiração espacial do ecrã e os resquícios da aventura em deslumbrantes vinhetas coloridas. O resto é um desfilar fabuloso de preciosidades: um dos olhares mais profundos sobre os abismos da infância, a voz rouca e "sexy" de Joan Greenwood, a presença melíflua e perturbante de George Sanders ou a capacidade para interrogar um imaginário de piratas, segredos e tesouros, no coração das formas cinematográficas.
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