Erick Zonca falha a hipótese de um afrontamento entre as suas personagens, pela vontade de querer não tomar partido, permanecendo, de certo modo, no confortável exterior dos conflitos. "A Vida Sonhada dos Anjos" prefere, pois, afrontar linhas gerais e apostar nos estereótipos (aquele "menino rico" é mortal) a desenvolver o que mais interessante tinha entre mãos: a personagem de Elodie Bouchez e a sua capacidade para complexificar o feminino.
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