Guardas prisionais vão "aprofundar as formas de luta"

Sindicato está a realizar uma greve parcial entre 2 Março e 1 de Abril e fará vigílias em frente ao Ministério da Justiça, à Direcção-Geral dos Serviços Prisionais e à casa civil do Presidente da República.

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Reclusos fugiram da cadeia do Montijo, na margem Sul do Tejo Paulo Pimenta

O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) disse esta sexta-feira que vai "aprofundar as formas de luta" caso o Ministério da Justiça e a Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) continuem sem responder às reivindicações.

O SNCGP, que representa aproximadamente 90 por cento dos guardas prisionais, está a realizar uma greve parcial entre 2 Março e 1 de Abril, além de ter agendado uma vigília, para a próxima quinta-feira, frente ao Ministério da Justiça e à DGRSP e uma outra, para 19 de Março, junto à casa civil do Presidente da República.

Os guardas prisionais reivindicam o regulamento do horário de trabalho, férias idênticas às da PSP, preenchimento dos lugares vagos nas carreiras, colocação dos trabalhadores nos níveis da tabela remuneratória única e o pagamento do subsídio de turno a todos os profissionais que efectuam serviço no período nocturno, refere o sindicato, em comunicado.

O SNCGP justifica a paralisação com "a falta de consideração que o Ministério da Justiça tem demonstrado através do silêncio" às reivindicações e o "enorme atraso" por parte da DGRSP em concluir a negociação da regulamentação do estatuto, que entrou em vigor há mais de um ano sem qualquer alteração.

Segundo o sindicato, a greve parcial, que se realiza aos fins-de-semana e de segunda-feira a sexta-feira entre as 19:00 e as 10:00, está a ter uma adesão na ordem dos 85 por cento.

"Tendo-se dado início à greve, o sindicato tem intenção de aprofundar as formas de luta caso o Ministério da Justiça e a DGRSP não dêem a resposta devida às legítimas reivindicações", refere o sindicato.

 

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