Seguro defende apuramento de responsabilidades de prescrições na justiça

Líder do PS transmitiu preocupação a Cavaco Silva.

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Seguro com Cavaco Silva Daniel Rocha
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Daniel Rocha

O secretário-geral do PS, António José Seguro, defendeu que é necessário "apurar responsabilidades" quando um processo "relevante" prescreve.

"Transmiti uma situação que para nós é da maior gravidade, uma justiça que protege os poderosos quando há um processo relevante que prescreve. Tem que se apurar responsabilidades", afirmou aos jornalistas o líder do PS, no final do encontro com o Presidente da República, agendado para a marcação da data das eleições europeias, que deverá ser a 25 de Maio.

Apesar de referir a separação de poderes num Estado de direito, António José Seguro defendeu que as várias instituições "têm de cooperar" para esse apuramento de responsabilidades e nunca se referiu a nenhum processo em concreto. Nos últimos dias foi conhecida a prescrição de parte do processo contra o antigo presidente do BCP Jorge Jardim Gonçalves. 

António José Seguro disse ainda ter transmitido a "preocupação" a Cavaco Silva sobre a ausência de esclarecimento dos portugueses sobre a importância das eleições europeias. "O país, o Estado devem fazer tudo o que lhes compete sobre a importância destas eleições", sustentou.

O PSD, pela voz de Marco António Costa, coordenador da comissão permanente, veio sublinhar a preocupação com estes casos, referindo que os sociais-democratas foram os primeiros a fazê-lo através de Passos Coelho. "Estou seguro de que na esfera parlamentar daremos apoio a todas as iniciativas para apurar o que se passou", afirmou Marco António Costa.

Questionado pelos jornalistas sobre o espírito com que vai para o encontro com Passos Coelho, mais ao final da tarde, o líder do PS não quis antecipar qualquer resposta sobre o assunto, comprometendo-se a fazer declarações após essa reunião em São Bento.
 

  

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